quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Fica à Dica! | “You Good?” - Red Bull






Estrelado por Jamie Foy, Zion Wright, Alex Midler e com participações do Felipe Gustavo, Ryan Sheckler, Torey Pudwill, Alex Sorgente, CJ Collins, Gustavo Ribeiro, Ryan Decenzo, Chris Russell, Joey Brezinski, Jake Wooten e Brighton Zeuner, “You Good?” é um vídeo de skate da Red Bull.

Os skatistas da Red Bull viajaram nos últimos dez meses por diversas cidades do mundo para gravar esse vídeo. Check & Play:



Fonte: skataholic

SKATE FEMININO GANHA FORÇA NO GAMA/DF


É a vez delas nas manobras

Mulheres skatistas da região sul do DF resistem ao preconceito e ocupam pistas
Com skate na mão, elas estão nas ruas, rampas e bowls. Fazem manobras, pulam obstáculos e disputam competições. Assim, mulheres ocupam espaços tradicionalmente masculinos e provam que talento para práticas esportivas independe de gênero.

Esse movimento do skate feminino se fortalece em todo o País e chega também a cidades como o Gama e Santa Maria, na região sul do Distrito Federal. Aqui, crianças e jovens encaram preconceitos e se jogam na vida sobre quatro rodas.
Para algumas, a paixão pelo skate começou logo cedo. Aos 6 anos, Kimberly Darphyne Gomes, de 13 anos, começou a se interessar pela prática. Arriscou algumas manobras, mas logo depois parou de andar. Foi, então, aos 11 anos que decidiu se dedicar e ir para as pistas.

“Eu admirava meu irmão andando de skate e achava muito massa. Ele montou um para mim e eu comecei andar. Vou todo dia, gosto de aprender novas manobras, gosto do ambiente. O skate para mim é tudo”, diz a skatista.

Na Santa Maria, Kimberly é a única menina da pista de skate. Ela conta que sofreu discriminação assim que começou, mas agora tem o apoio dos outros skatistas. E, quando planeja o futuro, é sempre com a prancha do lado e o tênis no pé. “Me vejo andando de skate, participando de campeonatos fora do Brasil, morando em outro lugar”.

Nem sempre, o primeiro contato com skate desperta um amor inabalável. Às vezes, as marcas podem ser de machucados mesmo. É o caso de Brenda Fernanda Duarte, 17 anos. “No dia que eu comprei o skate eu levei uma queda e nunca mais quis andar. Aí depois de um ano comecei a vir para pista e aí foi muito legal. Primeira vez que eu desci daquela rampa ali eu me senti muito skatista”, lembra Brenda.

Hoje, a jovem usa o skate como meio de transporte para ir à escola e todos os dias está na pista de skate do Gama. “Toda vez que eu estou triste, venho andar de skate e aí fico feliz. Se eu estou com raiva, venho andar de skate e fico feliz. Se eu estou feliz, venho andar de skate e fico mais feliz”.

Machismo ainda é obstáculo
Um dos principais obstáculos enfrentados por mulheres está fora das pistas de skate é o machismo. Foi esse um dos motivos que fez com que a estudante de jornalismo Stéfany Silva, 26 anos, desistisse, por um tempo, de praticar o esporte.
“Eu queria andar de skate, mas os meninos ficavam zoando. Diziam que não era coisa de mulher e isso me desestimulou. Depois, eu vi uma menina andando e aí pensei não vou ligar para o preconceito e vou andar também”, conta.
Há cinco anos, ela então começou a andar por hobby, mas hoje já encara com mais seriedade o esporte. “Eu andava para subir no skate. Era uma fuga, era para aliviar do trabalho, da faculdade, das obrigações de casa. Era para ter um refúgio. Para mim o skate era isso, subir em cima e sentir a sensação de liberdade. Hoje já tenho mais compromisso porque comecei a participar de campeonato e vejo que tenho que evoluir”.

A presença de mulheres em competições cresce, mas mesmo nesses espaços não há plena inclusão. Elas precisam lidar com o preconceito. As premiações, por exemplos, para o skate feminino costumam ser inferiores aos valores que os homens recebem. Além disso, as skatistas se queixam que não recebem apoio de empresas.

“A gente gasta muito com tênis, shape, roupa, roda, rolamento. Além disso, precisamos ter dinheiro para ir a campeonatos, para ir andar na pista e hoje não temos esse incentivo para as mulheres. A gente precisa muito disso. Qualquer ajuda é válida”, diz Stéfany.

O desejo de Stefany, Kimberly, Brenda e outras tantas skatistas é que de fato haja respeito e igualdade. Só assim, o esporte no País ficará ainda mais fortalecido e democrático.
No ano que vem, em março, o Gama sediará um campeonato de skate voltado exclusivamente ao público feminino. A competição acontece durante o evento Skate Sound Park e as informações serão divulgadas em breve.
 
Por: Larissa Mantovan
Fotografia: Clesio Barros
Fonte: Gama eu vivo aqui

[BAÚ] OVERALL APRESENTA - ADILSON SOUSA


[BAÚ] Orgulhosamente apresentamos o mais novo integrante do time da Overall Skateboard. Adilson Sousa seja muito bem vindo!!! Check & Play:



Fonte: Overall Skateboards