Skate Promo no ar apresentando para vocês a constante evolução e alto nível dos skatistas de Brasília e Entorno. Apresentamos agora a promo de um skatista talentoso da Capital Federal, estamos falando do skatista João Marcos (Foto), representante da categoria iniciante do skate de Brasília e nos mostra um rolê com 7 Tricks pessadas. João ainda conta com o patrocionio da OVERALL Skateboard. E sem mais delongas confira 7 Tricks com João Marcos, Check:
terça-feira, 25 de junho de 2013
Skate Promo | João Marcos
Skate Promo no ar apresentando para vocês a constante evolução e alto nível dos skatistas de Brasília e Entorno. Apresentamos agora a promo de um skatista talentoso da Capital Federal, estamos falando do skatista João Marcos (Foto), representante da categoria iniciante do skate de Brasília e nos mostra um rolê com 7 Tricks pessadas. João ainda conta com o patrocionio da OVERALL Skateboard. E sem mais delongas confira 7 Tricks com João Marcos, Check:
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Skate Promo
Trocando Ideia! | Freestyle fazendo a Revolução
Por: Guto Jimenez,
De um lado, um protesto contra o aumento do transporte público. Do outro, a tropa de choque da PM com tudo aquilo que você possa imaginar: cacetetes, escudos, bombas de efeito moral e de gás, balas de borracha, cachorros pastores alemães. A atmosfera estava tão pesada por causa da tensão que quase dava pra cortar o ar com uma faca. O último lugar que qualquer pessoa pensaria em estar seria entre os dois extremos, certo?!
Bem, não foi o que pensou o veterano Ernani "Tai Tai" - ele decidiu que o momento era o ideal pra uma rotina rápida de freestyle! Imagens valem mais do que um milhão de palavras:
"Isso foi num momento em que a tropa de choque estava pra agredir os manifestantes. Tive o sangue frio de chegar até onde eles estavam e mostrar que skate é, sim, pra se divertir e divertir os outros. As motos, cachorros e a ambulância esperaram um tempo, observando o skate-arte e desistiram de atacar a multidão. Skate é atitude!" (Tai Tai)
Esse é o verdadeiro espírito do skate: estar onde ninguém imaginaria, fazendo algo surpreendente num momento inesperado. Parabéns Tai Tai. Cenário e imagens gravadas na Avenida Radial Oeste, ZN do Rio
Fonte: SKATEBOARDING MILITANT.
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Trocando Ideia
Pedro Barros faz pronunciamento sobre as manifestações no Brasil após o Dew Tour
No final de semana de comemorações do Day Skateboarding Day no Brasil alguns brasileiros estavam representando nossa pátria no EUA competindo no evento Dew Tour em Ocean City. Os skatistas brasileiros conseguiram boas colocações por lá e ainda de quebra Pedro Barros evidenciou a necessidade de mudanças em nosso país com mensagens escritas em sua camiseta e durante a entrega da premiação, quando recebeu o prêmio de 1º lugar na disputa de bowl, Pedro fez ainda um discurso que destacou ainda mais a sua opinião sobre.
Confira as classificações, fotos e os vídeos abaixo!
Final vert
1º - Bucky Lasek
2º - Pierre-Luc Gagnon
3º - Sandro Dias
4º - Rony Gomes
5º - Alex Perelson
6º - andy Macdonald
7º - Paul-luc Ronchetti
8º - Marcelo Bastos
9º - Sam Beckett
10º - Jimmy Wilkins
Final Bowl
1º - Pedro Barros
2º - Bucky Lasek
3º - Kalani David
4º - Tom Schaar
5º - Kevin Kowalski
6º - Andy Macdonald
7º - Alex Sorgente
8º - Sandro Dias
9º - Joshua Rodriguez
10º - Sam Beckett
Top 3 legends bowl
1º - Chris Miller
2º - Steve Caballero
3º - Mike McGill
Discurso de Pedro Barros
"Obrigado Brasil pela energia! Obrigado Brasil por terem ido as ruas brigarem por uma causa, para um todo. Eu não pude estar presente fisicamente nesses dias, mas me concentrei para ganhar um campeonato que eu sabia que se eu ganhasse eu poderia falar ao vivo na NBC para milhões de americanos e brasileiros nos Estados Unidos da nossa aflição. Ganhei, dei meu sangue e tive muito prazer de usar meu tempo de microfone para soltar a voz! Fora Corrupção!" (Pedro Barros).
Pedro Barros na final bowl
Melhores momentos final vert
Melhores momentos final bowl legends
Fonte: CampeonatosdeSKATE, TRIBOSKATE.
Eu estava lá Trabalhando, até o fim. Depois fui Preso
Por: Pedro Medula,
Curitiba, 17.06.2013, 18horas. Saio do meu trabalho, ando duas quadras e estou na Boca Maldita. Eu e mais alguns milhares de pessoas. Objetivo? Mudar o País! Em apoio a um movimento nacional contra o aumento da passagem, os pedidos do povo são vários: educação, saúde, transparência, menos corrupção, entre outros. Como diziam alguns cartazes: "Não são apenas 20 centavos".
Além de participar deste apoio, fui preparado para fazer a cobertura deste momento histórico em nosso país, fotografando e filmando tudo o que conseguia. A quantidade de pessoas era absurda, nunca vi nada igual em Curitiba. Mais impressionante ainda, era a educação e vontade do povo de fazer a manifestação de forma pacífica. Entre os populares, ouvia-se em alto e bom tom: "SEM VIOLÊNCIA" e "SEM VANDALISMO".
Uma minoria extremista tentava macular e deturpar a vontade da grande massa. Na Praça Rui Barbosa, tentaram bloquear a passagem de um ônibus e foram contidos pelos populares, que liberaram o ônibus para seguir. O clima era de paz e exemplos de cidadania era dados em vários momentos, mesmo os que estavam parados nos carros, devido ao trânsito impedido, buzinavam e gritavam em apoio ao movimento. Na praça Santos Andrade, eram algumas mil pessoas reunidas e, mesmo assim, percebia-se o exemplo. Pasmem, tudo estava tão pacífico que o povo nem pisava na grama. Sim, até mesmo a grama era preservada. No Palácio do Iguaçu, destino final do Ato, todos se reuniram e cantaram o Hino Nacional, seguido de vários atos de manifestação ordeira. Até que o mesmo grupo extremista de antes começou a "atacar" o Palácio do Governo.
Muitas pessoas se deslocaram até o local para ver de perto o que estava acontecendo. Quando cheguei lá, filmando todo o ocorrido, os extremistas já haviam quebrado uma porta e estavam dentro, quebrando o que conseguiam. Todos voltaram a gritar "SEM VANDALISMO" e conseguimos conter este ato e retirar os vândalos do local, já que a polícia não estava presente no local. Aliás, em nenhuma parte do percurso houve a presença da polícia, o que não é uma crítica, apenas um relato. O mesmo grupo pichou a parede do Palácio do Planalto com a inscrição: "GOVERNO FASCISTA". Em poucos minutos, com uma rapidez invejável, um grupo, com baldes, escovas e sabão, estavam fazendo a limpeza da parede pichada. Exemplo de cidadania. O mesmo grupo baderneiro continuou chutando as paredes e o portão de acesso ao Palácio, que parecia que iria ao chão a qualquer momento.
Aos poucos o número de pessoas foi diminuindo e decidimos ir embora. Quando estávamos a uns 400metros do palácio ouvimos uma explosão. Gente correndo, fumaça, barulho. Era a Tropa de Choque, saindo de dentro do Palácio para proteger sua entrada. Não contive minha vontade de registrar este momento e voltei para fotografar. Mesmo temendo levar algum tiro ou algo parecido, vide os relatos de outras manifestações, me aproximei. Logo estava ao lado da Tropa de Choque. Em seguida estava atrás deles, junto com toda a imprensa acompanhando a atuação da polícia que, diga-se de passagem, atuou de forma exemplar, apenas protegendo o patrimônio público e sem excessos. Em dado momento, vimos uma movimentação da polícia, trazendo algumas pessoas presas. Na hora achei muito bom! Teriam pego os vândalos que insistiam em deturpar o ato. A justiça estava feita. Mas, para minha surpresa, vejo um amigo pessoal, com quem havia conversado há cerca de 10 minutos e cuja atitudes posso afirmar com convicção, são totalmente pacíficas.
Fotografei meu amigo e relatei a situação a um oficial no local, informando que deveria tratar-se de um engano. Logo um outro oficial me abordou de forma rude e em alto e bom tom proferiu as seguintes palavras: "TA TUDO REGISTRADO, NINGUÉM INOCENTE VAI PRESO, ESTAVAM FAZENDO COISA ERRADA." Não discuti e busquei informações com outros oficiais. Fui muito bem atendido, inclusive pelo Coronel Responsável pela operação, que me informou que tudo deveria ser averiguado conforme os ditames da lei. Ciente da legalidade, segui a cobertura fotográfica e conversando com algumas pessoas da imprensa. Inclusive, em minha volta pra casa, dividi o táxi com a Jornalista da Folha de São Paulo.
Depois que cheguei em casa, tentei contato por telefone com aquele meu amigo que relatei ter sido preso em suposto flagrante, cuja índole e postura afirmo serem totalmente pacíficas. Pois bem, consegui falar com ele, que relatou estar chegando no 1o DP, em frente ao meu prédio. Troquei rapidamente os cartões de memória de minha máquina fotográfica, que estavam cheios, e filmei, de minha janela, a chegada dele e de mais 4 ou 5 pessoas, em duas viaturas policiais, vulgo "camburão". Com fome, comi algo rapidamente e postei no facebook uma foto da atuação da tropa de choque, mostrando as costas dos policiais e , do momento em que estávamos fazendo a cobertura, já por trás da tropa de choque. Em seguida, desci até o 1º DP a fim de me oferecer como testemunha ou oferecer alguma ajuda a meu amigo, caso fosse possível. Busquei orientações com alguns policiais em frente o Distrito, que foram muito solícitos, inclusive até riram, de forma respeitosa, dizendo que: "ele deve passar a noite ali esperando, já que tudo é bem demorado".
De repente, para minha surpresa, sai da delegacia um policial à paisana me pega pelo braço e me da voz de prisão: "O senhor está preso, você estava lá e foi identificado como vândalo também." Sem entender nada, fui conduzido para dentro da delegacia. Entrego minha máquina fotográfica e me identifico, tudo dentro do protocolo, suponho. Lá estou, detido em uma sala do 1º Distrito Policial (que vejo todo dia da janela de meu apartamento). Éramos 7 os detidos na sala, destes, 4 fotógrafos. Todos desnorteados, entendemos bem o significado da expressão: "Seria cômico se não fosse trágico". Tudo parece muito absurdo. Quando a imagem da repórter que levou um tiro no olho e de todos os outros abusos policiais me vêm à mente e percebo que, sim! Tudo têm sido um absurdo muito grande!
Junto a isso a pergunta de todos era: "Cadê os verdadeiros vândalos que derrubaram os portões do palácio do governo? Por que nenhum estava ali?" A pergunta em minha cabeça era muito clara: "Ora, como posso atirar objetos nos policiais enquanto ando em meio a eles fotografando sua atuação? Isso não faz o menor sentido!". Pra minha sorte tenho fotos e vídeos, mas e se não os tivesse? Não sei ao certo quanto tempo ficamos ali. Mas tiraram fotos de nossos rostos e a cada pouco um nome era chamado pra responder alguma perguntado.
Em dado momento sou chamado e encaminhado à sala do escrivão. Respondo algumas perguntas e logo tenho em mãos um Boletim de Ocorrência, o famoso B.O. O problema era que, neste B.O., eu sou o suposto criminoso! Acusado de atirar pedra nos policias que fotografei pelas costas. Se eu não tinha nada programado pra agosto, agora já tenho: dia 08.08.2013, às 14:30, uma Audiência Preliminar, referente aos fatos noticiados. E, quanto a minha câmera fotográfica, os policiais me pediram para orientá-los como ligar e como ver os arquivos, mas, ressaltaram que nada seria apagado. Quando ela foi devolvida (só conferi em casa) o cartão de memória estava vazio. Por sorte, como eu tinha trocado o cartão quando vim pra casa, havia apenas dois vídeos que fiz das viaturas chegando. Do contrário, poderia ter perdido toda uma noite de trabalho e momentos únicos na história do País. Como não tenho como provar, me resta lamentar pela atitude dos policiais. Aos policiais que agiram corretamente, a maioria, meus parabéns. Aos policiais que prenderam os caras errados, minhas lástimas. Todos que lá estavam, viram perfeitamente quem era os vândalos, e nenhum deles estava naquela Delegacia ontem. Uma pena, poderiam ter feito um bem pra sociedade. Certamente todos que estavam lá lutando por um País melhor se orgulharia de vocês. Infelizmente, não foi o que aconteceu!
À todos os policiais, suplico:
Como Servidor Público e como Cidadão, nunca esqueçam de seu dever maior como Servidores Públicos: Servir ao povo! Vocês detêm muito poder em suas mãos e isso tem que ser usado para fazer o bem. Sejam pelo bem, sejam pelo certo! Só quem passa por uma situação constrangedora de receber uma voz de prisão injustamente sabe o que isso significa.
À toda a população, suplico:
Não desistam desta luta! O Brasil precisa mudar! O País é nosso e temos que lutar por ele! Temos que lutar por tudo que há de bom nesta vida! Lutar pela felicidade de todos! Finalmente, em um momento muito difícil em minha vida, preciso registrar, emocionado:
MÃE, você que sempre me ensinou a ser um homem bom, justo e honesto, que me deu educação e valores para pautar minha vida em atitudes conscientes, que me ensinou a respeitar o próximo e a buscar sempre fazer o bem, me ensinou a assumir minhas responsabilidades, me deu educação e exemplo para estudar conquistar o minha independência. Você que me ensinou a sempre buscar a felicidade, que sempre quis me ver feliz. Você que me fez um homem que se orgulha de sua história. Me desculpe, mas hoje vou te ligar e te dizer: "MÃE, ONTEM EU FUI PRESO".
Resta a dúvida: Terei eu sofrido uma injustiça ou serei eu um deus onipresente, para estar atrás da polícia tirando fotos e na frente dela jogando pedras?
Pedro Henrique Ribeiro Barboza, 29 anos, Servidor Público Federal, Administrador, Skatista Profissional, Atleta da Lei de Incentivo ao Esporte da Prefeitura de Curitiba, Membro da Confederação Brasileira de Skate, Fotógrafo e PRESO NA NOITE DE ONTEM (18/06).
*Quem puder compartilhe e divulgue livremente, abri mão da minha privacidade em prol do bem comum. Estas informações precisam chegar a todos! A injustiça é feita em várias esferas da sociedade! Outros podem ser presos injustamente em manifestações futuras e é preciso que saibamos que a afirmação de quem é ou não é culpado pode ser muito deturpada. Hoje, os culpados pelos crimes de ontem estão livres e eu tenho uma audiência pública em agosto. Seria cômico, se não fosse trágico.
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