quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Converse One Star World Tour



Skatistas da Converse viajaram pelo mundo entre junho e novembro de 2015. Esse é o vídeo da viagem, que passou pelo Brasil.

A Converse é uma das marcas que mais tem absorvido skatistas dispensados de seus patrocinadores. Zered Basset ex-DVS, Louie Lopez ex-Globe, Jake Johnson ex-Gravis e Ben Raemers ex-éS são alguns dos skatistas que a Cons acreditou que encaixaria em seu gigante time. Em 2015 a marca dividiu o time em grupos e organizou turnês passando por vários países, entre eles o Brasil. Louie Lopez, Kenny Anderson, Mike Anderson, Jake Johnson, Sage Elsesser e Zered Bassett fizeram algumas sessões por pistas e picos de skate em Niterói e Rio de Janeiro com o time brasileiro Biano Bianchin, Daniel Crazy, Felipe Oliveira, Kaue Cossa, Henrique Crobelatti e Renato Souza.

O vídeo “Converse One Star World Tour” tem participação dos skatistas Mike Anderson, Al Davis, Nuge, Aaron Herrington, Kenny Anderson, Jason Jessee, Sean Pablo, Sage Elsesser, Sammy Baca, Ben Raemers, Tom Remillard, Zered Bassett, Eli Reed, Louie Lopez, Jake Johnson, Al Davis, Frank Gerwer, Bobby de Keyzer, Milton Martinez, Andrew Brophy, David Stenstorm, Ramy Taveira, Jerome Campbell e Carlos Cardenosa. Nenhuma manobra de skatista brasileiro.
Fica a dúvida: será que a Converse norte-americana tem algo contra os skatistas brasileiros? Porque quando o Carlos Ribeiro andava pela Cons nunca fizeram nenhuma ação juntos. Eu não participei das sessões e não sei como foram. Mas conhecendo pessoalmente os skatistas da Cons Brasil, tenho certeza absoluta que rendeu pelo menos uma manobra de cada que podia estar nesse vídeo.

Check & Play:



Fonte: skataholic

Black View | Samuel Jimmy + Bônus

A Black Media tem muito orgulho em soltar uma entrevista de um cara como Samuel Jimmy, dono de um skate monstruoso e do melhor pop out que se vê no pedaço.


Como skate não é só manobra, admiramos também sua personalidade. Você não vê ninguém falando mal do cara, são só elogios por onde passa…

Ele vem produzindo material com a gente desde o começo do site; fez parte da primeira “Black Trip”. Sem mais delongas, com vocês, Samuel Jimmy.

Texto e entrevista por Caetano Oliveira | fotos por Caetano Oliveira e Marcelo Mug 

Samuel Jimmy. (Caetano Oliveira) 

Por que você mora em Brasília e quanto tempo faz que está ai?

Estou em Brasília há uns 5 anos, mais ou menos. Resolvi mudar pra cá depois das primeiras visitas, quando entrei na Capital por convite do LP Aladin e percebi que aqui é uma das melhores cidades do Brasil pra andar de skate! Me apeguei à cidade e à marca pra juntos construirmos uma história. Sem dúvida, essa mudança foi essencial pro meu skate, pela quantidade de corrimão e chão bom que a cidade oferece… Se eu fosse morar na cidade da minha família, não estaria vivendo o skateboard, muito menos profissionalmente. Talvez eu fosse peão ou algo do tipo “gravatinha”. Hahahaha!

Fs no comply crailslide. (Caetano Oliveira)

Você consegue viver bem do skate agora que passou pra pro?

Sim, passar para profissional foi uma evolução financeira, sem dúvidas… Os perrengues já não são como antes. Graças aos meus patrocinadores, que me dão um suporte, estou vivendo bem. Pago meu aluguel, minhas contas, me alimento bem e ando de skate a hora que quiser; pura qualidade de vida! E ainda é só o começo…

Frontside tailslide. (Caetano Oliveira)

Você sabe que isso é bem raro no Brasil, né?

Sei muito bem… Sou muito grato e faço por merecer !

Já passou muita dificuldade por causa do skate?

Sim, muitas. Já morei de favor, passei necessidade, sem grana até pra comer, entre outras… Mas tive muita sorte nessa caminhada, pois muitas das vezes tive amigos por perto… Quem nunca? Não tive berço de ouro. Mas tenho orgulho de tudo que passei nessa caminhada, pois não foi fácil e, hoje em dia, com as condições melhores, consigo viver muito bem pelas lições de vida que ficam pra sempre.

Fs smith. (Caetano Oliveira)

Você viveu um tempo com o Korn, Bisteca e Maizena certo?

Sim. Comecei a colar na house cedo… Desde os 13 anos, nos campeonatinhos de base em Barueri. Passou um tempo e, mais ou menos com uns 16 anos, me joguei pra São Paulo pra tentar a vida, buscar o reconhecimento da mídia e tal. Aí fui morar de favor na casa da Margô, mãe do Korn, onde o Maizena já era um dos recrutas desse “exército”. Aí, a família me adotou e começaram os corres. Experiências e aprendizados… Sou eternamente grato a eles, pois realmente foi uma evolução sinistra para o meu skate, tipo treinamento de exército. Hahahaha! Skate 24 horas!

Flip fifty. (Marcelo Mug)

Como era acordar todo dia e ver a cara do Maizena?

Assustador! Hahahaha!

Com quem você anda mais de skate ai em Brasília?

No Bancário, eu ando com os locais, Aladin… Na NES, é a galera que cola lá, uns manos das antigas, os manos da Cripta, Lehi, Tavares… E por aí vai.

Fifty. (Caetano Oliveira)

Como foi participar do Tampa? Foi a primeira vez nos USA?

Foi minha primeira vez no EUA, depois de 3 anos tentando o visto. Colar no Tampa foi épico, curti de perto toda a festa, conheci uma galera em que sempre me inspirei… Foi foda! Realmente uma experiência sinistra, evolução de skate e pessoal.

O locutor do evento ficou bem empolgado com sua volta, rolou algo entre vocês?

Hahaha! Vai tomar no cu!

Falando sério, você se saiu bem, muita gente comentou. Tem planos de voltar pra se empenhar na rua? Filmar e fotografar?

Sim, fiquei 30 dias em Los Angeles e consegui filmar algumas coisas. Em breve sai uma partezinha minha nos picos gringos. Fizemos algumas fotos também; em breve deve sair em alguma revista nacional.

Foto: Marcelo Mug

O que acha que essa entrevista pra Black Media vai trazer pra sua carreira? (risos)

Muita dor de cabeça. Hahahaha!

Com certeza!

Brincadeira. É uma honra, vocês são da hora… Tamo junto desde o inicio.

Pivot flip out. (Caetano Oliveira)

Algum plano futuro de pró model? Saiu um seu pela Capital recentemente, certo?

Esse ano, eu solto uma vídeo parte pela Capital que estou devendo desde o ano passado. Desculpa aí! Prometo não decepcionar! Hahaha! E, logo menos, sai a nova coleção de shapes da série DNA de cada “atréta”, e a série monumental da Capital, padronizada por designers altamente competentes…

Como é viver em Brasília, que atualmente não tem nenhuma mídia especializada em skate? Vira e mexe tem que colar pra São Paulo pra produzir algo ou se vira por aí mesmo?

Hoje em dia, com o poder da internet, podemos produzir de qualquer lugar que a mensagem é transmitida! Mas sempre que é preciso vou pra SP.

Fs 180 switch grind. (Caetano Oliveira)

Agora me fala: qual a foto dessa entrevista que mais gostou? Existe alguma história interessante de alguma sessão? 

Passa o carteado das fotos para eu dar uma olhada, né? Hahahaha! Na real, aquela da borda branca! Essa borda branca, vou te falar hein… Eu era amador, foi um dia após o evento “Skate Livre”, na Roosevelt. Você me levou e apresentou essa borda e estava garoando, tudo úmido, mas o rolê foi da hora. Rendemos e, se me lembro bem, foi minha primeira aparição no Black Media , certo?

Temo que não, vamos ter que conferir. Hahaha! Quais suas maiores influências? Me fala quatro do Brasil e quatro de fora. 

Do Brasil? Biano Bianchin, Klaus Bohms, Paulo Galera e Rodrigo Maizena que, apesar de feio, anda muito! Gringolândia: Jamie Thomas, Andrew Reynolds, TX e Heath Kirchart. TX é gringa, né, mano? Deixa os Brasa viver! Tem o AVE também, Van Engelen… Não tem como; com esse aí é fatality inspiration.

Crooked. (Caetano Oliveira)

Da última vez que estive em Brasília, presenciei seu irmão mais novo andando com você e descendo um cano, deu vontade de chorar? Como é andar com ele? 

Meu irmão mais novo e único, somos só nós dois. Porra, foi muito orgulho para o irmão mais velho aqui… Ver aquele lék botando para baixo no corrimão de homem! Ele com 15 anos desceu um cano de 15 degraus, filmagem de celular, só pela honra. O moleque é foda, sangue do meu sangue. Hoje em dia, o foco dele é outro, anda por amor se e espelha em mim. Sempre que vou pra Andradina andar com ele é da hora. Ele tá cada vez maior e eu até fico assustado. Ele é um moleque bom e vai ter um grande futuro!

Ele é mais novo e tem a voz mais grossa, você se sente mal por isso?

Hahahahahahaha! Ô louco, tio!

Tô perguntando isso porque sempre vejo alguém comentando da sua voz. Já foi ver isso?

Caralho, sério? Minha voz tá fazendo sucesso, hein? Nunca imaginei! Hahaha!

Não dá pra descer um cano de 30 e gritar no final, né? Queima o filme! Hahahaha!

Gritar de felicidade, né? Hahahaha!

O Fel mandou perguntar pra você se precisa descer corrimão pra ser pro. 

Claro q não, né, cara? Skate cada um tem o seu. Tendo um bom relacionamento na mídia e com o patrocinador, quem te impedirá? Haha!

O famoso teste do sofá?

Se for patrocinadora… Haha!

Rockão. (Marcelo Mug)

São três da matina e estamos aqui fazendo isso, ambos cansados. Algum agradecimento ou recado pra alguém? Alguém que te deve grana ou algo do tipo?

Obrigado, Caetano, Fel e Mug, pelo corre monstro de manter essa mídia negra obscura, tosca e ridícula que é a Black Media! Agradecimentos especiais aos meus patrocinadores: Qix, Capital, Independent Trucks, N.E.S. Pra minha família e um salve a todos os verdadeiros dessa caminhada. Skateboard! Tamo junto, Paz! ”A boca só se cala quando o tiro acerta”!

Dê bônus fique com a part de Jimmy no Skateboard ame-o, ou deixe-o! Check & Play:





Se liga como foi o Oi Bowl Jam 2016


Pedro Barros, vencedor do Oi Bowl Jam 2016.


Poucos dias após entrar numa mesa de cirurgia para um procedimento na clavícula, após lesão adquirida em competição no Chile, o pentacampeão mundial de bowl Pedro Barros se superou e venceu com grande propriedade o Oi Bowl Jam, etapa do mundial de bowl que rolou nos dias 30 e 31 de janeiro, no Parque Madureira, RJ.

Oito skatistas se classificaram para a final, que seria disputada no domingo, entre eles 5 brasileiros: Pedro Barros, Ivan Federico, Chriss Russel, Vi Kakinho, Bob Burnquist, Alex Sorgente, Felipe Foguinho e Murilo Peres.

Nas finais, transmitidas ao vivo pela TV aberta, Pedro mostrou a que veio logo na primeira bateria, levantando o nível da competição que rolou debaixo de sol escaldante, marcando 91 pontos, o que já seria suficiente para a vitória. Mas o Brasileiro queria mais e alcançou 95.33 na segunda volta sendo aclamado pelo público presente no parque Madureira.

Alex Sorgente também fez bonito e mostrou que não à tôa é o atual detentor do título mundial de bowl. O americano ficou na segunda colocação. Chris Russel, um dos skatistas da nova geração de bowlriders, andou com muito estilo e conquistou a terceira colocação.

Se liga como foi o Oi Bowl Jam 2016. Check & Play:



Este ano além de Paulo Rude nos comentários, junto com Carioca Bruno Funil, o Oi Bowl Jam recebeu a voz do skate mundial Dave Ducan.


Outro convidado foi Marcus Vinicius "Kamau" agitando o público presente além de muito som todo os dias do evento com o Mc Du Gueto com DJ Jimmy.

Resultado final:
> 1. Pedro Barros (BRA) - 95,33
> 2. Alex Sorgente (EUA) - 90.00
> 3. Chris Russell (EUA) - 86.67
> 4. Bob Burnquist (BRA) - 84.33
> 5. Ivan Federico (ITA) - 82.33
> 6. Felipe Foguinho (BRA) - 80.00
> 7. Murilo Peres (BRA) - 77.33
> 8. Vi Kakinho (BRA) - 75.67


IN.FLUÊNCIA | André Hiena



Que descanse em paz essa grande influência do skate brasileiro. Check & play:


Photo: Rodrigo Kbça

Fonte: olhodepeixe

Primitive Skateboarding dá as boas vindas à Devine Calloway



A Primitive Skateboarding lançou um vídeo para anunciar Devine Calloway como o novo skatista profissional da marca. Calloway passou alguns anos afastado dos holofotes por problemas de saúde e perdeu os patrocínios da Etnies e Chocolate. O amigo Paul Rodriguez lhe deu essa oportunidade e pelo vídeo deu pra ver que ele está retomando o ritmo para reconquistar seu espaço no cenário. Apesar de não ter um time oficial, é bem provável que Devine Calloway também esteja na éS footwear. A marca de tênis tem postado imagens do skatista em suas redes sociais. Check & Play:



O time profissional da Primitive conta com Paul Rodriguez, Carlos Ribeiro, Shane O`Neill, Bastien Salabanzi e Nick Tucker.


Fonte: skataholic