quarta-feira, 2 de outubro de 2013

MAURICIO NAVA – EURO TRIP EXPERIENCE


Quando alguém tem aquela pecinha mágica que quando acionada adiciona criatividade a tudo, não existe tempo ruim. Um dos maiores exemplos disso é o skatista Mauricio Nava. Em sua primeira trip pra Europa as coisas não foram exatamente como planejadas na saída, mas, quem tem a pecinha mágica se vira… Confere o depoimento, fotos e o vídeo e descubra porque estamos dizendo isso:

“O lance de ser a minha primeira vez na Europa também ajuda eu ter essa vontade de registrar tudo, mas sei lá é aquela coisa de jornalista mesmo, quer documentar tudo. De Iphonezinho na mão e já era, não é toda hora que você tem saco de ficar tirando da mochila e montando a Canon. A outra é de minha memória ser bem fraca, e não adianta dizer: rastafári fuma a ganja e esquece tudo, porque eu não fumo (risos). Gosto de fazer isso numas trips pra fora do país, curto fazer um vídeo desses e ficar relembrando as experiências todas. É legal fazer uns vídeos com as manobras mais de zuera, que é a que você manda quando ta desencanadão e se divertindo mais. Os vídeos hoje em dia no geral tão sérios demais. Eu curti demais a viagem, acho que nem depois que eu quebrei o pé ela ficou ruim. Claro, por um momento foi frustrante, depois passou. Mas é que eu sempre encaro as coisas de maneira positiva, olhando pelo melhor lado. Já tinha corrido o Mistyc Cup em Praga e andando bastante na rua em Berlin, ai eu trinquei o pé por lá no último dia e já fui pra Copenhague. Lá eu pegava a bike e ia pra todos lados, pedalava com a força no pé que esta bom. Vendo por esse lado acho que até foi uma coisa boa, eu consegui conhecer muito mais lugares turísticos, galerias de arte, museus e outros lugares que talvez não conheceria se tivesse focado só em andar de skate, porque realmente eu sou muito viciado em andar, registrar algo e produzir, não consigo dividir muito as coisas. Em Barcelona eu virei atração turística (risos) com botas e remando, literalmente, de muletas no skate pra todos os lados. Pegava o metrô e colava em vários lugares, todos vinham me perguntar em várias línguas porque eu tava fazendo aquilo: eu explicava que era mais fácil, todos falavam que eu ia machucar. Conheci várias pessoas por conta disso também. Conhecer algumas cidades da Europa de muletas e skate foi uma experiência que eu jamais pensei em ter um dia! É foda você ver a dificuldade dos deficientes, é uma adaptação própria também que você cria! Mas vejam o vídeo e entenda melhor! Era disso!”



Mais alguns registros:





Photos: Mauricio Nava.

Fonte: VISTA.

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